quarta-feira, 31 de julho de 2013

Haruka Kanata

Vídeo novo no canal e em uma parceria nova também. O camarada Ricardo Junior dá as caras no Tragicômico para dividir comigo os vocais desta incrível abertura de Naruto. A adaptação da letra também foi feita em parceria, e o resultado é este que vocês conferem no vídeo.

"Mesmo se eu cair não posso desistir"

Gostamos muito da parceria e do resultado, e esperamos que vocês também goste e não deixem de conferir o trabalho do Ricardo!

TragiCrítica: Man of Steel (por Wagner Thomazoni) [SPOILERS]

Quero começar a crítica lembrando que esta é a minha opinião, foram as minhas impressões sobre o filme e você, obviamente, tem todo o direito de discordar.

Dito isto, eu vou ir direto ao ponto pra depois embasar melhor minha opinião. Man of Steel é provavelmente um dos filmes menos fiéis à essência de seu protagonista na história recente das adaptações cinematográficas de quadrinhos. E o pior é que o personagem não é só incongruente com o que encontramos nas páginas das HQs, como ele não é fiel nem a ele mesmo dentro do filme.

Eu não estava com expectativas tão altas e nem tão baixas para ver Man of Steel. Acho o Snyder um diretor que trabalha de forma interessante o aspecto visual de seus filmes, embora costume pecar em outros pontos. Gostei de 300 e até onde me lembro, não achei Watchmen tão ruim quanto tem se propagado por aí, até porque a responsabilidade de adaptar um dos maiores marcos da história das HQs é grande. Entretanto, o começo do filme pareceu promissor e foi fazendo minhas expectativas aumentarem, o que foi um problema, já que do momento que Clark aparece adulto até o começo da porradaria desenfreada o filme se perde muito em seus personagens.

Vamos dar uma olhada na história. O filme começa com Jor-El avisando a galera que Krypton tava condenada e que os kryptonianos deveriam voltar às explorações planetárias para tentar encontrar um "novo lar", só que ele é interrompido pelo general Zod que chega metendo o cacete em todo mundo pra tentar assumir o comando do planeta e resolver as coisas do jeito dele. Jor-El discorda dos métodos de seu conterrâneo e acaba sendo preso, pra logo em seguida fugir e roubar o esquema que contém a informação genética de todos os kryptonianos, que são "criados em laboratório" já possuindo uma função específica na sociedade, como ser um guerreira estilo o Zod, ou um cientista, como Jor-El.

O pai biológico do Superman coloca em seu filho as informações genéticas de Krypton e manda o bebê pra terra, e entre tudo isso ele, que foi geneticamente modificado para ser um cientista, sai na mão e VENCE Zod, que foi geneticamente modificado para ser um guerreiro. Mas tudo bem, porque mais tarde Zod e sua patota de kryptonianos guerreiros conseguem operar uma nave na Zona Fantasma, onde foram presos após seu "golpe de estado", e ainda conseguem, de alguma forma, utilizar o equipamento da nave para se libertar de sua prisão. Ou seja, essas alterações genéticas de Krypton não faziam mesmo muito sentido.

Nada é tão humilhante quanto ficar preso em um casulo com formato de pênis

Acabou a histórinha em Krypton e finalmente chegamos na terra. É aqui que a coisa começa a desandar. Devo apontar os méritos de Snyder na construção do planeta natal de Kal-El, e a construção das motivações de Zod também foram bem orquestradas. O problema é que foi SÓ isso que foi bem desenvolvido no que diz respeito à personagens. O maior demérito do filme sem dúvida é a relação entre todos os personagens envolvidos na "trama", a forma com que são inseridos, suas motivações e a evolução dos mesmos durante o filme.

Ok, nos primeiros momentos em que vemos Clark ainda criança até temos mais um grande acerto. A forma intimista como o longa mostra a descoberta dos poderes do jovem Kal-El é muito bem explorada. Não lembro de ter visto outra retratação interessante como esta de "como é difícil ser o Superman". Uma criança que vê o esqueleto e os órgãos internos de seus colegas, que escuta tudo o que todo mundo fala mesmo em outra cidade, que pode derreter uma maçaneta apenas por perder o controle. Foi algo interessante de observar.

Só que junto com este auto controle a gente tem algo que pra mim foi um dos primeiros grandes problemas na construção do personagem principal. Jonathan Kent tenta ensinar seu filho que ele deve, acima de tudo, esconder seus "talentos" da humanidade, pois esta não está preparada para conhecer alguém tão diferente. E nisso Clark aprende ótimas lições de moral para o herói mais altruísta da ficção, como "deixe as pessoas morrerem, pois a auto-preservação é mais importante". Eu compreendo a preocupação de Jonathan com seu "filho", mas se Clark realmente levasse em conta o que aprendeu com seu pai, ele jamais seria o Superman. Ironicamente, quem faz o papel de "humanizar" o Homem de Aço é justamente seu pai biológico que não é humano. Jor-El, em forma de espírito de luz (Eu sei que era a consciência dele) aparece para Clark em uma nave kryptoniana abandonada e por algum motivo se mostra mais preocupado com os humanos do que com sua própria raça. Não estou dizendo que seja impossível, mas a melhor motivação que se pode encontrar em Jor-El é o capricho de ver o próprio filho se tornar o Deus de uma raça mais fraca. É ele quem dá ao Superman seus "valores morais", induzindo o filho a fazer o bem por este planeta.



Mas, ao menos até aí, houve uma maior preocupação em explorar facetas da personalidade do protagonista e trabalhar isto de diferentes formas. Coisa que definitivamente não acontece com mais nenhum personagem no filme, o que nos leva ao ponto mais fraco e que mais me incomodou nesta história. Lois Lane aparece do nada, encontra Clark no meio de uma geleira, onde a nave kryptoniana estava, e a partir daí o amor está no ar. Só que sem a parte do amor. Do momento que ela entra em cena até o fim do filme Snyder empurra goela abaixo para o público um romance sem química e totalmente sem sentido, criando situações ridículas e absurdas na ânsia de tentar fazer o público acreditar que aquilo poderia mesmo estar acontecendo. Lois até começa bem, se mostrando uma boa repórter investigativa, só que quando encontra com o Homem de Aço ela perde a razão e abandona todo o seu trabalho com uma investigação que poderia fazer ela entrar pros anais da história, simplesmente porque um estranho lhe conta uma história triste de como ele conseguiu deixar seu pai morrer por negligência e auto-preservação.

Por mais gata que seja essa Lois (E se o motivo for só esse, não dá pra entender quem reclama do romance do Thor com a Natalie Portman), ver o cara confuso e recluso que cresceu tentando esconder quem era e praticamente sem se relacionar com outros que não seus pais, se apaixonar repentinamente por uma mulher que ele salvou e que depois o investigou, fica bem forçado. Mas piora. Como eu disse antes, tentando empurrar esse romance sem sentido o Superman se entrega pro governo afim de salvar a Terra da invasão de Zod, mas só aceita falar com a senhorita Lois. Mais tarde, já pronto pra entrar na nave kryptoniana, o general motherfucker decide que ao invés de levar só o Kal-El ele quer também Lois dentro da nave. PRA QUE? Bom, nunca saberemos, já que uma vez que a Lois está dentro da nave os kryptonianos CAGAM pra ela. Apenas uma cena bem forçadinha pra apresentar o sogrão Jor-El pra dar a benção pra moça ainda no primeiro filme.

Sério, o filme todo já é corrido pra caramba pra dar espaço pra ação e pra contar a origem de Zod e Kal-El, então custava simplesmente deixar o romance com a Lois pra um segundo filme e trabalhar direito essa merda ao invés de fazer dela um personagem forçado e jogado ali no meio dos alienígenas?



Depois disso tudo, entre vários personagens subaproveitados, começa o ponto forte do trabalho de Snyder. O pau come e nesta hora, se você ignorar completamente que uma das pessoas que está no meio da luta é o Superman (foi o que eu fiz), o filme é sem dúvidas divertido pra caramba.

Uma cena de ação melhor que a outra, milhares de prédios sendo quebrados, coisas explodindo, super força, super velocidade, visão de calor! Praticamente Dragon Ball em live action, e muito bem executado. O problema aí é mesmo parar por um instante pra pensar que no fim todo aquele balanço de valores que o filme tentou se preocupar em criar em sua primeira metade, simplesmente se perde. E agora eu estou desconsiderando o "Superman definitivo" que mais costuma ser retratado em filmes, desenhos e quadrinhos. Henry Cavill faz um superman frio praticamente o filme todo, e por boa parte esse "frio" entende-se por confuso, já que ele é um alienígena vivendo entre humanos e tendo que se controlar, se esconder e ainda assim salvar pessoas. Mas durante as cenas de ação tudo isso é ignorado e não há nenhuma preocupação com as pessoas ao redor. Tudo bem que certamente em uma luta como esta seria impossível não ter baixas, mas Clark nem se preocupa em tentar levar o combate pra um lugar seguro ou mesmo NÃO JOGAR SEUS INIMIGOS PRA EXPLODIREM UM POSTO DE GASOLINA. Afinal de contas, diferente do Goku, o Superman não tem as esferas do dragão pra renascer todo mundo que morre durante o combate.

E no final de tudo ainda temos a morte polêmica de Zod. Por algum motivo, naquela hora Clark demonstrou "se importar" com uma família que poderia morrer com a visão de calor do general, sendo que ele provavelmente matou pelo menos umas 500 pessoas antes enquanto lutava contra os kryptonianos. Entendo que Snyder quis criar uma situação onde o Superman "não tivesse escolha", só que ele tinha. A cena foi pessimamente executada. Eu até não vejo tanto problema em ele matar o Zod já que não dava mais pra levar ele pra Zona Fantasma, o maior problema foi ver o Homem de Aço cagar pra todas as pessoas de Metrópolis com exceção da Lois, do carinha do helicóptero e desta família ameaçada pela visão de calor do general de Krypton.

No fim das contas, o filme tem lá seus acertos e seus pontos altos, mas vejo que falha miseravelmente na tarefa de "atualizar" o conceito do maior herói de todos os tempos. Seria um trabalho bem melhor se o personagem título não fosse justamente o Superman. Pra quem quer ver apenas um filme cheio de porrada entre seres super poderosos, certamente é um filme divertido a beça. O problema é se você quiser ver um filme do Superman, ou apenas um filme que se importe com uma construção coesa de seus personagens. Pra mim a DC ainda não encontrou o caminho certo no cinema longe dos filmes do Batman. Até achei Man of Steel um filme bacana, mas abaixo de todos os filmes da Marvel Studio. Só que é aquilo... As crítica pode até não estar gostando do filme, mas a arrecadação do filme está ótima. Fico feliz, afinal por mais que o filme tenha ficado abaixo do que poderia, acredito que tenha potencial para melhorar e corrigir alguns erros em uma continuação.

Nota: 6

terça-feira, 30 de julho de 2013

Sai o primeiro teaser de Amazing Spider-Man 2

Pra quem não sabe, um dos vilões do filme que dará sequência à história apresentada em Amazing Spider-Man é o Electro, interpretado por Jamie Foxx (Django). E na Comic Con a Sony liberou o primeiro teaser do filme que nos apresenta o visual do rapaz, confere aí:


Achei bacana, já tinha visto algumas fotos, mas é diferente de ver em movimento. É um visual mais inspirado na versão ultimate do vilão, o que faz sentido já que o uniforme clássico verde e amarelo não iria ficar muito interessante no cinema.

PS: O primeiro trailer também já saiu, mas não de forma oficial. A qualidade não é das melhores.

Romance Oriental

Eu gosto muito de todas as composições que eu fiz e estão no Tragicômico pra todo mundo ver. Mas não posso negar que Romance Oriental é especial pela forma como o público se identificou com ela. Já vieram algumas pessoas me contar que tocaram ou cantaram a música para alguém de quem gostavam, e de como isso ajudou a se aproximar desta pessoa. Vocês não fazem ideia do quanto eu acho incrível esse tipo de coisa. Sinto como se fosse nesses momentos que a gente faz ainda mais parte da vida de cada um de vocês. Então nada mais justo do que dizer que se essa é uma canção de amor peculiar, talvez seja porque ela é mesmo uma canção de amor feita para os fãs.

"Vou usar Esferas do Dragão pra te encontrar"

Tá sentindo crescer o chakra?

segunda-feira, 29 de julho de 2013

Batman: Arkham Origins terá versão totalmente em português!

É isso galera, vamos inaugurar a sessão de noticias do blog com uma que de trágica não tem nada. O novo game da fodástica série Arkham do Batman terá uma versão totalmente em português! E com totalmente eu quero dizer que terá menu, legenda e DUBLAGEM. Até mesmo aqueles que preferem conferir o material com seu áudio original devem admitir que esta é uma ótima notícia, e que fica ainda melhor. Foram confirmados os atuais dubladores da franquia cinematográfica no game para os papéis de Batman (Ettore Zuim), Coringa (Márcio Simões) e Bane (Guilherme Fucking Briggs).

Depois das primeiras notícias não tão animadoras dizendo que o jogo não seria mais produzido pela Rocksteady e sim pela WB Games Montreal, e que o antigo responsável pelos roteiros, Paul Dini, que fez um excelente trabalho nos dois primeiros jogos da série, não estaria envolvido com o novo título, as notícias melhoraram muito, com a ex-produtora dando o seu aval para a nova e com um trailer pra lá de supimpa que só pode ter deixado qualquer fã da série mais que ansioso para voltar ao excelente universo criado para o Batman nesta nova geração de games. E se por um acaso você ainda não viu o trailer, não deixe de conferir a pancadaria épica entre Batman e Exterminador:


PUTA QUE PARIU! Eu preciso jogar isso cara!

Pra quem realmente não tá ligado, a história do jogo consiste basicamente no Máscara Negra oferecendo uma recompensa rechonchuda pro filho da puta que conseguir matar o morcego, e consequentemente uma caralhada de vilões aproveitam a situação pra tentar descolar esta grana na noite de Natal. Um plot simples, mas eficiente e que garante muita porradaria pra diversão da galera.

O jogo vai sair pra XBox 360, PS3, e Wii U.

Butterfly

Um dos meus vídeos preferidos do canal (se não for o preferido) é o da excelente música que abria a versão original da primeira temporada de Digimon. No Brasil a música sequer foi gravada oficialmente, já que optaram por adaptar a versão americana que acabou sendo cantada pela Angélica. Só que Butterfly sempre foi infinitamente melhor, então se era pra fazer um cover de Digimon Adventures, que fosse de sua abertura original!

"Me diga wow wow wow wow wow"

Digimon pode se orgulhar de sua trilha sonora.